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Fernando Cílio Souza

Advogado de formação, pós-graduado em direito empresarial, especializado em “direito societário”, professor universitário, escritor, Mestre Reiki Usui 3B, acupunturista, formado em Medicina Tradicional Chinesa (MTC), pelo Senac-SP.

Revisitando minha história, num meio que de perturbação psicológica, a tristeza crepuscular – bem cunhada no conceito de Rubens Alves (1). não sei se sou fruto das ideias plantadas por Robert Capa (2), e delas para os programas de televisão da segunda metade da década de 1970 e 1980, ou se foram os contos de Grimm. Sei que não sou fruto da cultura do patriarcado, mas sou reflexo do modelo de criação de um pai presente, mas pouco atento e uma mãe extremamente benevolente.

Essa mistura, regada a solidão clássica dos filhos únicos, me tornou uma pessoa dócil e sonhadora, que acreditava no amor perfeito e eterno dos roteiros de cinema e sempre me vi como o cavaleiro valente em busca da sua doce Dulcineia para salvar.

Não sei ao certo a causa, mas nunca me sinto o suficiente e ou satisfeito, sempre em busca de novidade – realmente fruto de uma geração de incertezas.

Sempre senti saudade de lugares onde nunca estive, de pessoas que nunca conheci e sempre tive uma cede por conhecimento que me soterra.

Acredito que por efeito dessa ausência de renda insurável, fui acometido várias vezes de uma cegueira seletiva. Via qualidades que não existiam e deixava de perceber defeitos intoleráveis. Tropecei inúmeras vezes na reprodução de padrões, que me ancoravam.

Assim, de um lado a necessidade de mudanças e a busca incansável de algo que não sei o que é, buscamos incessantemente por conhecimento e por clareza de espírito.

Como comecei nesse caminho.

No início de 2004, após uma separação e uma perda pessoal muito grande, a morte de meu pai, senti a necessidade de buscar um boato diferente em minha vida, até então me dedicava exclusivamente à minha profissão, sou advogado de formação e professor universitário, praticava diversos esportes (mergulho independente, escalada, trekking, motociclismo, espeleologia, taekwondo, etc) e tinha hobbies diversos como fotografia, literatura. Mas me faltava alguma coisa que não sabia o que era, como se estivesse incompleto.

Nessa época era praticamente de artes marciais e em um exame para troca de faixa me machuquei e preciso como última alternativa fazer acupuntura já que nada dava certo, um profissional que me atendeu me fez apaixonar por essa técnica milenar, além de me iniciar no caminho da radiestesia e da radiônica.

Comecei na prática do Yoga e da meditação, que teve um efeito fantástico sobre a minha ansiedade que era praticamente clínica.

Sempre tive uma relação muito próxima com o véu que separa a nossa realidade, mas nessa época meu foco foi diferente, comecei a escrever, publiquei dois anos depois meu primeiro livro o segredo de minerva, durante essa minha primeira jornada em um momento de falta de criatividade fui buscar inspiração em um curso de tarô.

Descobri a medicina tradicional chinesa (MTC), e o Reiki, comecei a perceber e meu entendimento de que as práticas integrativas não possuem uma relação direta e imediata com o etéreo e o místico.

Nessa jornada me tornei mestre reiki e especialista em práticas da MTC, como acupuntura, aurículoterapia, massagens terapêuticas chinesas, reflexologia, moxabustão e ventosas, além da radiestesia e da radiônica.

Ao descobrir os campos energéticos, foi gradualmente me apaixonar pelos conceitos dos chacras vistos sua íntima relação com os meridianos da MTC, e da cromoterapia e musicoterapia.

Nessa jornada de mais de 20 anos, criei minha própria forma de aplicação dessas técnicas muitas vezes como combinação é isso que passo aos meus alunos nos cursos ministrados que chamam de tratamento de equilíbrio físico-energético.

Vivendo o que acredito ser o melhor momento da minha vida, alimento a sensação de já não sofrer pelos erros do passado, não me deixo sufocar pela necessidade do amanhã e tentar aproveitar o presente, ciente da necessidade de passar essas mesmas ideias à frente, ensinando que a vida é única, as outras chances serão para corrigir o que fizemos nessa ou em outras, então é seguir o instinto, prestar atenção aos sinais e acreditar que ninguém nem nada entra ou sai da nossa vida por acaso, assim, é torcer para entender se é uma lição ou uma missão.

NOTAS ________________________________________________

(1) O saudoso Rubens Alves, disse que havia dois tipos de tristeza: A tristeza diurna, aquela que se origina em acontecimentos factíveis (a morte de uma pessoa querida, a doença de parente, a perda do cãozinho, a pobreza e as mazelas da humanidade). A outra seria a crepuscular aquela que vem com o fim de tarde numa metáfora da vida, que “a beleza efêmera das cores que vão mergulhando no escuro da noite”, que refletem a realidade da vida – tudo que amamos vai mergulhando e se perdendo no rio do tempo.
Essa segunda, meio que aquela tristeza do que passou e não volta mais, aquela tarde de pôr de sol, a sensação do primeiro beijo, coisas assim.

(2) Geração X – Em 1950, o fotógrafo Robert Capa, cunhou o termo geração “x”, para identificar as pessoas nascidas entre 1960 e 1980, em um ensaio que tratava das pessoas nascidas pós 2ª Guerra Mundial e que tinham como estigma sociológico ser um grupo de pessoas jovens, sem identidade aparente, que enfrentariam um mal incerto, sem definição, um futuro hostil. Que acompanharam o começo da tecnologia, o computador pessoal, a internet, o celular, a impressora, o e-mail, entre outros – muito influenciado pelo meio televisivo.

Adriana Carvalho

Esposa, mãe, enfermeira, resgatista do SAMU/SP, acupunturista, salvando vidas e cuidando de pessoas.

Desde criança tinha vocação para o cuidado ao próximo, com apenas 10 anos de idade se preocupava e cuidava das pessoas doentes em casa, ainda sem conhecimentos técnicos já tinha o carinho e cuidado com quem precisava.

Começa sua jornada, há mais de 30 anos, sempre dedicada a área da saúde, em 1989 se forma enfermeira e depois se especializa em obstetrícia, queria além de tudo cuidar de vidas e trazê-las ao mundo,

Atuante na área foi instrutura de suporte básico de vida na Prefeitura de São Paulo – SAMU, enfermeira chefe e assistencial de Doenças transmissíveis no Hospital do Servidor Público de São Paulo. Esteve na linha de frente do SAMU SP, como enfermeira e supervisora técnica de unidade de suporte avançando.

Um pouco por influência de seu esposo, se torna reikiana pelo método Usui, iniciando o novo trecho do caminho de sua vida. Acupunturista com pós graduação em Medicina Tradicional Chinesa (MTC), pelo Senac-SP, encontrou uma forma mais humanizada de cuidado com o próximo.

Tema: Elation por Kaira.