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Reiki e  MTC/Acupuntura

         Especula-se com bases e antigos sutras Indianos, que o Reiki se originou há mais de 2.500 anos, estando assim, sala origem diretamente relacionada ao Budismo, o que é reforçado pelo fato de que os primeiros professores de Reiki serem desta cultura.

Vale destacar que nessa época o budismo não era visto como religião e sim como filosofia de vida, pregando o não fanatismo, o caminho do meio e a não violência.

         Para entendermos a ligação do Reiki tibetano com a Medicina Chinesa precisamos falar do budismo e como ele chega ao Japão.

A história do Budismo se confunde com a história da índia, que tem início, segundo registro arqueológico há cerca de 34000 anos. A civilização indiana é da idade do bronze e emergiu em época aproximadamente contemporânea às civilizações do Oriente Médio. Como regra, a história da Índia abrange todo o subcontinente indiano, correspondente às atuais República da Índia, Paquistão, Bangladexe, SeriLanca, Nepal e Butão.

Fora do sul da Ásia, a história, a cultura e a política da Índia frequentemente se sobrepõem aos países vizinhos. A cultura, economia e política indianas exerceram influência ao longo de milênios na história e na cultura de países no sudeste asiático, no leste e no centro da Ásia, como Indonésia, Camboja, Tailândia, China, Afeganistão, Mianmar, Laos, Tajiquistão, Irã e Turquemenistão.

A Medicina Tradicional Chinesa (MTC), tem sua história não exatamente atrelada exclusivamente a China que conhecemos hoje, e sim a Ásia, ao longo de milhares de anos, quando foram se consolidando as fronteiras dos atuais países e desenvolvendo uma civilização que reuniu mais da metade das descobertas e invenções tecnológicas do “mundo moderno”, os primeiros registros são atribuídos ao Imperador Amarelo (Huang Di), imperador na Dinastia Xia entre 2697 a 2597 A.C).

         O Budismo na China:

Existe um ditado chinês que resume perfeitamente a complexa religiosidade do povo chinês:

“Todo chinês é taoista em casa, confucionista na rua e budista na hora da morte”.

Em seus 5 mil anos de história, a China teve a alma moldada pelos livros dessas 3 doutrinas, surgidas há mais de 20 séculos. Enquanto a economia chinesa não para de crescer, Confúcio, Tao e Buda ainda explicam muito sobre os chineses e sua relação com o mundo. Essas doutrinas se misturam e constituem a “religião tradicional chinesa”, que inclui de filosofia e regras de etiqueta a magias, talismãs e reencarnação.

Há muita especulação sobre as origens do budismo na China, mas existe um certo consenso de que a tradição se iniciou durante o reinado do Imperador Ming da dinastia Han do leste (25-220 d.C.), que encantado com a filosofia do budismo mandou emissários a diversos países a oeste da China em busca de informações sobre o Budismo.

Esses emissários se encontraram com Kasyapamatanga e Dharmaranya, duas grandes expressões do budismo na Índia, à época, que foram convidando para uma visita à capital Luoyang (capital da dinastia Han Oriental). Os dois líderes espirituais trouxeram em lombo de cavalos brancos imagens e sutras budistas.

O Imperador Ming, grato pela atenção que lhe fora dedicada, ordenou a construção de uma residência para eles em Luoyang, transformando-se no primeiro templo budista da China; o monastério Baima (Cavalo Branco em chinês), no ano de 68 D.C.

O Budismo chinês desenvolveu-se de forma diferente do Budismo indiano e tibetano, em lugar de nirvana, pregou a calma, a tranquilidade do espírito; em lugar da abolição do desejo, o não agir Taoísta ou entre os Confucionistas, o respeito às regras e às formas tradicionais.

A China deu ao Budismo uma atitude menos especulativa, menos interessada pelos problemas metafísicos e mais resolutamente orientada para os problemas da vida cotidiana.

Assim, o Budismo, nascido na Índia por volta do século V a.C., se espalhou pela China nos séculos II e III d.C., e finalmente chegou ao Japão via Coréia no século VI.

Acredita-se que a Coreia foi o primeiro país na Ásia em que a acupuntura se expandiu fora da China. Lá existe uma lenda dizendo que a acupuntura foi inventada pelo imperador Dangun, embora seja mais provável que ela tenha sido introduzida na Coreia a partir de uma prefeitura colonial chinesa no ano 514.

A acupuntura era comum na Coreia por volta do século VI. Ela se expandiu para o Vietnã nos séculos VIII e IX, conforme o Vietnã começou a comerciar com o Japão e a China por volta do século IX, ela também começou a ser influenciada no campo da acupuntura.

China e Coreia enviaram “médicos missionários” que introduziram a medicina tradicional chinesa no Japão, começando por volta de 219. Em 553, muitos cidadãos coreanos e chineses foram indicados para reorganizar o ensino médico no Japão, e eles incorporaram a acupuntura como parte do sistema.

Posteriormente, o Japão enviou estudantes de volta à China e estabeleceu a acupuntura como uma das cinco divisões do Sistema de Administração Médica do Estado Chinês.

O Reiki era uma prática de monges budistas na Índia. Deixou de ser praticado no budismo tibetano e por consequência na China. Acreditasse que os monges deixaram de praticá-lo, uma vez que, o budismo nesses países desenvolveu-se mais à cura espiritual, deixando a cura física de lado. Assim, a prática deixou seu protagonismo nos monastérios tibetanos, Chineses e Japoneses.

Foi redescoberta no Japão por Mikao Usui, que acreditava ser possível manipular uma energia chamada “Qi” (versão japonesa do conceito chinês “chi” e da noção indiana do “prana”).

         Mikao Usui (1865-1926) – Nasceu no Japão em 15 de agosto de 1865. Existem algumas controvérsias em respeito aos fatos sobre sua vida e o que se sabe é que ele foi um intelectual com conhecimentos em história, medicina e práticas espirituais de outras culturas, entre elas, o cristianismo, budismo e xintoísmo. Quando descobriu que Gautama Buda (620-543 AC) havia realizado curas físicas usando a imposição das mãos, mergulhou nas pesquisas mais a fundo.

         De volta a Kyoto, Usui percorre muito dos 880 templos budistas da região, mas ao perguntar aos monges sobre cura física, sempre lhe respondiam que estavam muito ocupados com a cura da mente e que não podiam se preocupar com a cura física.

Ao estudar sutras do Tibet escritos em sânscrito, Usui se deparou com quatro símbolos de cura, mas sem explicações de como usá-la. Procurando compreender sua utilização se embrenha no budismo Tendai, uma denominação importante na história japonesa – sendo a escola mais abrangente e diversificada do budismo chinês, mas praticamente desconhecida no ocidente, ele também passa a se dedicar a prática do Kiko (uma versão do Chi Gong).

         O Conceito de Qi é o Reiki

A ideia de Qì é de ser uma força cósmica e vital que criou e permeia todo o universo Na cultura tradicional chinesa, o Qi (também grafado como ch’i na romanização Wade-Giles ou ki na romanização do japonês) é um elemento que se manifestaria como uma força cósmica e vital que criou e permeia  todo o universo.

Qi se traduz como “ar” e figurativamente como: “energia material”, “força vital” ou “fluxo de energia”. Qi é o princípio fundamental da medicina tradicional chinesa e das artes marciais chinesas. A prática de cultivar e equilibrar o Qi é chamada de QiGong.

         A maior parte dos ensinamentos de alquimia chinesa, tais como os presentes no Tai Chi Chuan, Qi Gong, PaKua e outros, reconhecem que o Qi é um tipo de energia metafísica que circunda, permeia e existe na natureza e em todos os seres. ou seja, o Qi é o “sopro de energia universal”, existente em tudo e em todos.

O Reiki tem como objetivo revitalizar a energia Qì do indivíduo, para este atingir um estado harmonioso e saudável. Esta terapia complementar é um sistema de cura natural que fortalece o organismo, promove o relaxamento profundo, a cura e o autoconhecimento.

Reiki assim, como a MTC podem ser classificadas como doutrinas metafísica em que as funções e processos vitais se devem a um princípio vital distinto das forças psicoquímicas e, que as leis da física e da química sozinhas não podem explicar os processos e funções vitais das práticas energéticas.

O Reiki assim como a MTC, agem em profundidade indo à raiz do problema físico ou emocional, buscando as emoções ou padrões que criaram o desequilíbrio.

Assim, como o Budismo está intimamente ligado ao Reiki também está ligado ao conceito de Qì e por essa razão aos princípios da Medicina Chinesa.

Reiki e MTC são práticas de um mesmo conceito e instrumentos da mesma cura.

Fernando Cilio

Acupunturista/Mestre Reiki Usui tibetano

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Bibliografia de Referência

  • Lubeck, Walter e Hosak, Marck, O Grande Livro de Símbolos do Reiki, São Paulo: Pensamento, 2010 – 1ª Edição;
  • Frankopan, Peter, O coração do mundo: Uma nova história universal a partir da Rota da Seda, o encontro do Oriente com o Ocidente, São Paulo: Planeta, 2019 – 1ª Edição;
  • Wood, Michael, História da China: o retrato de uma civilização e de seu provo, São Paulo: Planeta, 2022 – 1ª Edição
Acupuntura

Acupuntura

Acupuntura é uma modalidade terapêutica desenvolvida na China há mais de 5.000 anos.

Ela se utiliza de agulhas, moxas (queima da erva artemísia produzindo calor local), o agulhamento é feito em pontos específicos a escolha do acupunturista, a escolha dos pontos decorre de uma diagnostico feito com base em técnicas e ensinamentos milenares e leva em conta o fluxo da energia QÌ do corpo e o desequilíbrio dessa energia

Evidências científicas acumulam-se acerca da eficácia da acupuntura, e a explicação de seu mecanismo de ação está sendo pesquisada em muitos centros médicos do mundo, incluindo Escolas Médicas e Hospitais Universitários na China e no nosso próprio país.

A medicina tradicional chinesa (MTC), considera o estado de saúde do individuo consequência do equilíbrio existente entre sistemas internos e externos, físicos e psíquicos. O paciente não é visto como parte e sim como todo, não há diagnóstico e tratamento de um órgão isolado, mas sim de uma única unidade indissolúvel.

Assim como na medicina Ocidental o tratamento eficaz é o estabelecido mediante a um diagnóstico preciso, a MTC utiliza a visão, a audição, o tato e as perguntas para definir o agravo da saúde. A consulta pode levar minutos ou horas o terapeuta questiona fatos desde a infância até os tempos atuais incluindo fatores alimentares, emocionais, hábitos de vida e costumes. (Araujo,2011)

O exame físico trata-se da observação e ou palpação do pulso, língua e pontos doloridos.


A energia dos Zang Fu sobem para nutrir a língua dessa forma nos possibilita a identificação de alteração e mudanças patológicas dos mesmos, o pulso determina a localização da doença e a capacidade funcional dos órgãos e vísceras indicando ainda o estado de força, fraqueza, excesso ou insuficiência, já a palpação e localização dos pontos de dor norteia o terapeuta quanto ao canal de energia afetado e quanto ao tipo de dor uma vez que, dores originadas do vazio melhoram mediante a pressão e as dores ocasionadas pelo excesso pioram com a pressão. ( Marques Filho, 2009)

A acupuntura escalpeana baseia-se na anatomia e na fisiologia do sistema nervoso com ação sobre o sistema nervoso autônomo, alterando níveis de frequência cardíaca, pressão arterial e eletroencefalograma, a terapêutica consiste na inserção de agulhas no couro cabeludo. (Hsing,1995)

Radisetesia e Radionica

Usamos nosso tempo, vivendo nossa vida muito ligados ao físico, à materialidade e ao nosso intelecto, esquecemos que a vida é muito mais complexa, existem outros níveis mais sutis que podemos conhecer e desenvolver.
Em alguns momentos por segundos vislumbramos esses outros lados, mas é tão rápido que eles passam quase que desapercebidos.
Em momentos delicados de nossa vida surgem questionamentos, muitas vezes ligados a momentos de sofrimento, dúvidas existenciais, perdas, dificuldades financeiras, perdas amorosas e nestes momentos que normalmente vamos atrás de respostas que só a metafísica é capaz de explicar e nos ajudar no início da caminhada em direção ao equilíbrio e harmonia no cotidiano.
A maioria de nossos desequilíbrios físicos e mentais são engendrados nos níveis mais sutis: energético e emociona.
As vibrações mais sutis são mais submetidas a serem desarmonizadas pelas mazelas da vida e não levamos em conta esses níveis vibratórios mais sutis, criando cada vez mais desarmonia e como consequência bloqueios na circulação da energia em nossa vida e no que nos cerca.
Harmonizar todos os níveis conscientes e inconscientes e buscar os conhecimentos de nossa ancestralidade é o primeiro passo nesse caminho de harmonização.
O etéreo – os mundos e realidades invisíveis que nós cercam, assim como nosso inconsciente, não são “místicos”, nem “sobrenaturais”, só estão um degrau acima do que compreendemos como realidade.
Silenciar o burburinho do nosso lado racional, que não para de tagarelar e nos impede de perceber essas energias sutis é o segundo passo no caminho da harmonização.
Adotar uma nova filosofia de vida e uma rotina voltada para o que realmente, percebendo o divido em todos nós e em todas as coisas, começando a perceber a beleza existente nas pequenas coisas e o terceiro estágio da harmonização.
Não importa qual seja sua crença ou religião, é impossível não notar que os seres humanos emanam e absorvem energia a todo momento. Essa força é responsável por determinar o humor, a saúde, as emoções e os sentimentos de um indivíduo. É como se fosse uma antena sintonizada constantemente, que recebe e propaga frequências.
Os seres vivos captam a energia cósmica, que é a energia vital e universal da vida, reconhecida desde a antiguidade por diversas culturas como chi, Qí, prana, energia escura entre outros nomes. A energia é capitada pelo nosso chakra coronário sendo distribuída para o restante do corpo.
Essa força é emitida pelos seres humanos e por outros seres vivos, além do Sol, da Lua e elementos da natureza de tudo que nos envolve.
Desequilíbrios e desarmonias podem atrapalhar essa troca, causando graves problemas emocionais, psicológicos e de saúde. Assim como vamos ao médico quando temos uma dor de barriga é preciso procurar ajuda ao sentir vibrações energéticas negativas ou doentias.
A Radiestesia vem sendo praticada há milhares de anos, há registro de sua utilização em pinturas das grutas pré-históricas tanto no oriente, nas cavernas do subsolo dos Pirineus, como em documentos arqueológicos peruanos. Na China O Imperador Huang Ti foi visto numa xilogravura com um objeto parecido com um diapasão, ao mesmo tempo ele foi reconhecidamente um grande estudioso e descobridor de jazidas, fontes, objetos ocultos e decifrava os momentos energeticamente certos para os diversos plantios.
Cuidavam também da saúde das casas e das pessoas descobrindo onde o subsolo tinha ou não problemas, através de uma varinha em forma de forquilha.
No Egito a radiestesia já era uma arte, praticada pela nobreza. Eles conheciam o segredo das ondas telúricas nocivas naturais do subsolo, como se protegem ou criam um lugar negativo.
Nesta mesma época, vários outros povos têm registrado o uso da radiestesia: gregos, romanos, persas, hebreus, etruscos, hindus, polinésios, gauleses e peruanos.
Na Europa sua fase áurea foi na Idade Média. A mineração crescia e à procura de minas utilizava frequentemente as forquilhas, varas de bambu e outros instrumentos.
No final do século XVIII, tratou-se o renascimento do pêndulo, seu lançamento se deu em 1798, passando a ser cientificamente estudado a partir do século XIX.
Em 1892 o Abade Alexis Timothee Bouly criou o termo Radiestesia (do latim radium = raio, e do grego aesthesis = sensação, ou percepção pelos sentidos) com o qual apresentou seus trabalhos no “I Congresso Internacional de Radbomantes”, em Paris no ano de 1913.
A pesquisa dele demonstrou na época que existem correntes magnéticas positivas que fluem de Norte a Sul e correntes negativas que fluem de Leste para Oeste e que os corpos humanos são especialmente encorajados por estas linhas magnéticas de força.
O Dr. Albert Abrams, um médico norte americano, criou um método para sua aplicação em pacientes em 1909, foi considerado como um charlatão, até hoje a radiestesia é vista como uma pseudociência pelo racionalismo exacerbado da “ciência” das evidências que só acredita no que é possível provar, nega o que não pode ser demonstrado em estudos controlados e usa e aceita o que dá certo sem saber porque dessas mesmas técnicas.
A radiestesia é a ciência que investiga as radiações naturais dos objetos e seres vivos e a radiônica é a ciência capaz de trabalhar tais energias, de forma a equilibrá-las e harmonizá-las. Radiestesia e Radiônica são técnicas disponíveis para cuidar desses problemas.
Tudo é energia e tudo emite vibrações, algumas mais sutis, outras mais grosseiras. Nosso inconsciente, depois de ser sensibilizado, emite ondas internas que, através da neuromusculatura, provocam reação externa em forma de movimentos demonstrados pelo instrumento radiestésico utilizado naquele momento.
Radiônica e Radiestesia elas têm nomes parecidos e são confundidas frequentemente, pois dispõem de métodos capazes de ampliar reações de absorção e transmissão de energia. Além disso, conseguem corrigir e identificar possíveis fontes que propagam radiação e energia nocivas encontradas em ambientes, objetos ou pessoas.
Os profissionais que realizam essas técnicas estão aptos a cuidar da recepção, transmissão e emissão de energias, que são invisíveis e praticamente imperceptíveis, mas que circulam ao redor das pessoas diariamente, podendo afetar o físico, energético e espiritual.

Como funciona o pêndulo na Radiestesia?

O pêndulo é o principal instrumento da técnica da Radiestesia. Mas o que é o pêndulo? Trata-se de um objeto que serve de peso pendurado em um fio resistente e flexível, para que possa se movimentar. É claro que há pêndulos feitos com cristais, mas o material pouco importa na Radiestesia. Tendo um pêndulo, seja do que ele for feito, é o suficiente para que a Radiestesia seja realizada.

O motivo pelo qual nem todo mundo pode manipular esse objeto se encontra no fato de que aquele que o faz precisa ser dotado de sensibilidade, necessária para identificar possíveis desequilíbrios e doenças, com a finalidade de trabalhar uma cura completa. O especialista em Radiestesia utiliza o pêndulo realizando movimentos em sentido horário e anti-horário, com o objetivo de identificar esses males, com base na interpretação de sua própria sensibilidade.

Além dos movimentos com a intenção de identificar esses desequilíbrios, o profissional pode fazer perguntas ao pêndulo, que responderá com “sim” ou “não”, podendo ajudar a entender as origens de determinados males e certas desarmonias.

O pêndulo é o principal instrumento da técnica da Radiestesia. Mas o que é o pêndulo? Trata-se de um objeto que serve de peso pendurado em um fio resistente e flexível, para que possa se movimentar. É claro que há pêndulos feitos com cristais, mas o material pouco importa na Radiestesia. Tendo um pêndulo, seja do que ele for feito, é o suficiente para que a Radiestesia seja realizada.
O motivo pelo qual nem todo mundo pode manipular esse objeto se encontra no fato de que aquele que o faz precisa ser dotado de sensibilidade, necessária para identificar possíveis desequilíbrios e doenças, com a finalidade de trabalhar uma cura completa. O especialista em Radiestesia utiliza o pêndulo realizando movimentos em sentido horário e anti-horário, com o objetivo de identificar esses males, com base na interpretação de sua própria sensibilidade.
Além dos movimentos com a intenção de identificar esses desequilíbrios, o profissional pode fazer perguntas ao pêndulo, que responderá com “sim” ou “não”, podendo ajudar a entender as origens de determinados males e certas desarmonias.
Também há quem pergunte: por que um pêndulo? Por que esse objeto específico? E a resposta é que esse instrumento, que permanece em um único e constante movimento, é capaz de encontrar micro vibrações que podem ser sentidas por aqueles que têm a sensibilidade necessária para realizar a técnica.

Benefícios da Radiestesia
Os principais benefícios da Radiestesia são:

  • limpeza e harmonização do corpo, mente e espírito;
  • ajuste de ambientes (como casa e trabalho);
  • localização de doenças energéticas;
  • auxílio na localização de pessoas, objetos e animais desaparecidos;
  • identificação de compatibilidade ou incompatibilidade de serviços, projetos, pessoas e locais;
  • autoconhecimento e desenvolvimento pessoal.

Mude a energia da casa com a Radiestesia

Se você sente a energia de sua casa pesada ou se os moradores facilmente apresentam problemas de saúde, talvez seja o momento de contratar um radiestesista para solucionar o problema.

Desde os homens das cavernas e o Egito e China antigos, já se utiliza essa técnica para obter uma boa qualidade energética na habitação. Hoje os profissionais que realizam esse serviço analisam a qualidade do solo e subsolo, com a finalidade de tratar os desequilíbrios que permeiam no local.

Para concluir seus diagnósticos, utilizam pêndulos, medidores de aura e mesa radiônica. Os instrumentos, acoplados com a sensibilidade do profissional, garantem a análise exata do ambiente, conferindo precisão para resolver a situação. Esse serviço não é feito somente em construções, casas consolidadas também podem ser contempladas. Apesar de a Radiestesia não ser uma prática reconhecida cientificamente, é necessário que um profissional da área faça as devidas identificações e correções, para conseguir prover um lar harmonioso.

Também conhecida como “terapia da mesa Radiônica”, essa técnica parte do pressuposto de que, se podemos mensurar e identificar a radiação, podemos também alterar os padrões vibratórios emitidos e recebidos ao emanar vibrações específicas.

Como funciona uma consulta?

A consulta de Radiestesia e Radiônica podem ser feitas quando o paciente bem entender e duram aproximadamente uma hora e meia. Os profissionais utilizam de técnicas e instrumentos para fazer a devida análise e solução de problemas. Funciona como uma terapia e tem as seguintes funções: equilibrar chakras e pontos energéticos distribuídos pelo corpo; auxiliar na autocura de doenças influenciadas pela energia; reduzir e tratar traumas; ajudar a equilibrar emoções; e cuidar de relações desequilibradas e desarmônicas.

Enquanto a Radiestesia se baseia na sensibilidade do profissional, que apenas sente a energia por meio de microvibrações de um pêndulo, a Radiônica trata usando ondas eletromagnéticas. Isso significa que, enquanto a primeira lida puramente com a energia vital e universal, a segunda lida com vibrações eletromagnéticas.

As duas técnicas não se opõem. Elas se complementam, já que podem ser realizadas em conjunto para identificar no paciente os males que o afetam e como é possível corrigi-los, a fim de alinhar o todo (corpo, mente e espírito), promovendo bem-estar e harmonia, livrando-o de doenças e outros desequilíbrios.

Através de radiestesia podemos traçar verdadeiros mapas de energias nocivas na planta de uma casa. Chamamos esses mapas de: Rede de Veios Telúricos e Rede Hartmann e outros. Os dois mapas citados mostram energias nocivas que vem do subsolo e representam parte da busca de um consultor radiestésico, quando contratado para tratar um local, seja ele, um terreno, uma casa ou uma empresa.

CURSO

Conteúdo Programático:

Radiestesia
  • Histórico e fundamento científico: átomos e radiações
  • Radiestesia física e mental
  • A mente e a sensibilidade pessoal
  • Principais Instrumentos: pêndulo; dual rod, aurameter e forquilha
  • Testemunhos: necessidade e como montar quando a pessoa está ausente
  • Condições para obter êxito nos trabalhos radiestésicos
  • Tipos de energia: formas, telúrica, consciente, provocada, desequilíbrio de íons
Parte Prática com Técnica de Pesquisa
  • Programação do pêndulo
  • Teste de sensibilidade
  • Localização de objetos perdidos ou roubados
  • Medição da energia de pessoas, animais, plantas, objetos
Radiestesia na Saúde
  • Histórico e fundamentação científica
  • Gráficos específicos de pesquisa para a área da saúde
Primavera na MTC

Primavera na MTC

Cada temporada tem seu próprio conjunto exclusivo de propriedades e associações. A primavera está associada ao elemento madeira.

Medicina Tradicional Chinesa e Primavera

A primavera é geralmente considerada uma estação feliz, especialmente para aqueles que vivem em áreas onde o inverno é frio e escuro. A primavera traz consigo dias mais longos, mais sol, o renascimento das plantas e mais atividade. Mas, para muitos, os meses da primavera também podem trazer irritabilidade, ansiedade, problemas de sinusite, crises de alergia e até resfriados.

A Medicina Tradicional Chinesa existe há quase 3.000 anos, o que dá ao sistema médico, como um todo, muita credibilidade. O MTC classifica as coisas de muitas maneiras diferentes. Existem cinco associações sazonais na MTC – inverno, primavera, verão, final do verão e outono.

A Primavera na Medicina Tradicional Chinesa 1

Cada temporada tem seu próprio conjunto exclusivo de propriedades e associações. A primavera está associada ao elemento madeira. O elemento madeira governa o fígado e a vesícula biliar e suas vias energéticas na MTC. As cinco estações e seus elementos correspondentes interagem entre si diariamente, criando equilíbrio e harmonia ou o caos completo dentro do corpo.

A estação da primavera é uma época de movimento expansivo e crescimento.
A primavera é uma época de criatividade e planejamento. Como o fígado e a vesícula biliar estão associados aos tendões e são responsáveis ​​pelo fluxo suave de energia e sangue por todo o corpo, nossas atividades diárias devem refletir isso. Ser mais ativo e passar mais tempo fora de casa podem ser ótimas maneiras de fortalecer as energias do fígado e da vesícula biliar durante os meses da primavera.

Devemos imitar as árvores e flores que brotam e permitir-nos crescer e alcançar objetivos maiores e melhores durante a primavera.

A Primavera na Medicina Tradicional Chinesa 2

O Elemento Madeira

O poder da Madeira é suave, persistente e repleto de potencial criativo. Tem o poder de ser e de se tornar – de ser fiel à sua própria natureza e tornar-se mais você mesmo, expressando claramente suas necessidades e desejos internos. A madeira penetra suavemente na terra para produzir água, a fonte de toda a vida. Partindo de nossas raízes, encontramos a energia para seguir em frente com força e firmeza de propósito, sempre permanecendo flexíveis, flexíveis e fiéis à nossa natureza.

Emoção

A emoção associada ao elemento Madeira é a raiva.Em seu estado de equilíbrio, a raiva pode ser uma emoção saudável, pois pode ser entendida como uma reação natural ao estresse, frustração ou injustiça. Quando expressa com controle cuidadoso, a raiva age como uma tempestade que limpa o ar; a raiva controlada pode dissipar a tensão e restaurar o equilíbrio.

Um desequilíbrio em madeira, entretanto, freqüentemente tem a qualidade de raiva descontrolada e resulta em excesso ou esgotamento. Um excesso, ou qualidade reprimida de Madeira, se expressa como “rápido para a raiva”, propenso a explosões voláteis, irritabilidade e a tendência de julgar os outros com muita rapidez ou severidade.

O inverso, madeira deficiente, freqüentemente se expressa como dificuldade em lidar com a raiva. Engolindo sua raiva, você fica ansioso, irritado e tende a se culpar quando as coisas dão errado.

Fígado (órgão Yin)

A Primavera na Medicina Tradicional Chinesa 3

Chá de dente de leão é um dos melhores para a primavera

O fígado é o maior órgão do corpo; é o principal laboratório do corpo, no qual o alimento para todo o corpo é armazenado e distribuído. O Fígado tem centenas de funções essenciais, incluindo a formação de sangue e a limpeza e filtragem do sangue para ajudar o corpo a eliminar toxinas e garantir sua vitalidade contínua. Na Medicina Tradicional Chinesa, as funções do Fígado vão muito além de sua função puramente fisiológica e abrangem também qualidades emocionais e espirituais.
Dizem que o Fígado é como um general que lidera um exército e se destaca no planejamento estratégico. É função do Fígado certificar-se de que todas as tropas do corpo estão trabalhando juntas para o benefício do todo. Sua principal função é manter tudo fluindo e, assim, evitar estagnação e atrito. É dito na medicina chinesa que o Fígado rege “fluir e se espalhar”, o que significa que o Fígado é responsável por manter o fluxo livre e fácil de sangue, energia e emoções por todo o corpo, mente e espírito.
O elemento Madeira abomina a estagnação e a inércia, que estão associadas a todas as formas de doença. Assim como um riacho de montanha é seguro para beber se estiver fluindo livremente, as piscinas estagnadas de água criam um terreno fértil para bactérias e patógenos.

Vesícula biliar (órgão Yang)

A Vesícula Biliar é um pequeno órgão que armazena e intensifica a bile que foi criada no Fígado e a bombeia para o corpo e intestino conforme necessário. Na Medicina Tradicional Chinesa, a Vesícula Biliar tem o papel de Tomador de Decisão Sábio, que “ocupa a posição de um oficial importante e justo que se destaca por suas decisões e julgamento”.
A Vesícula Biliar ajuda a utilizar a visão do Fígado e a fazer julgamentos e decisões adequadas para realizar essas visões. Às vezes, na minha prática, quando os clientes chegam após a remoção da vesícula biliar (embora a função energética permaneça), quando questionados sobre a tomada de decisões, muitas vezes sorriem discretamente e confessam ter mais dificuldade em tomar decisões.

O elemento madeira – correspondências

A Primavera na Medicina Tradicional Chinesa 4

Abaixo está uma tabela que resume as correspondências básicas associadas na Medicina Tradicional Chinesa com o elemento Madeira.

O elemento Madeira é vento.
Sua direção é o Leste.
Seu poder é experimentado mais intensamente entre 23h e 3h.
A cor associada à madeira é verde.

À medida que o Fígado se abre para os olhos e nos dá visão, tanto interna quanto externa, os problemas visuais frequentemente estão relacionados aos desequilíbrios do Fígado.
O fígado também rege os músculos e tendões, que conectam os desequilíbrios a todos os tipos de distúrbios que envolvem músculos, ligamentos e tendões – bursite, tendinite, artrite e fibromialgia.

Problemas associados a desequilíbrios no elemento Madeira:

  • Tensão muscular, sujeito a lesões nos tendões e ligamentos
  • Ciática (irradiando dor da parte inferior das costas para as nádegas e para baixo na perna)
  • Dores de cabeça, especialmente enxaquecas
  • Irritabilidade e explosões de raiva
  • Distúrbios visuais
  • Irregularidades menstruais, TPM, miomas
  • Distúrbios digestivos, incluindo azia, síndrome do intestino irritável, úlceras
  • Pressão alta, com tendência à aterosclerose

Como se manter saudável e alegre durante a primavera

Movimento: O Fígado precisa de movimento e você também; então saia e faça longas caminhadas na natureza, observe as mudanças que acontecem ao seu redor e convide mudanças para entrar. Participe de uma aula de exercícios ou yoga.
Recrie a ordem a partir do caos: Vá até sua casa e escritório e livre-se de coisas que você não precisa; faça uma venda de garagem ou doe e crie o espaço para o novo entrar. Permita que coisas novas entrem em sua vida. Imagine o que você gostaria de criar em sua vida e encontre formas de fazer planos para realizar esses sonhos.
Eliminar toxinas, purificar: A primavera é a época de iniciar uma dieta mais saudável e eliminar as toxinas para que o Fígado possa fazer seu trabalho com mais eficácia. Comece eliminando alimentos que estressam o Fígado, como alimentos fritos ou muito gordurosos. Açúcar e farinha branca devem ser eliminados ou minimizados, e alimentos com conservantes químicos e corantes alimentares devem ser evitados. Não coma demais. Tente comer devagar, saboreando os sabores. Desfrute da abundância de alimentos frescos que estão começando a chegar ao mercado.
Deixe de lado velhos ressentimentos e comece de novo: Rancores e ressentimentos são indigestos e podem causar danos à energia do Fígado. Pratique o perdão.
Assuma o risco e tente algo novo: pense no que você gostaria de tentar, mesmo que pareça bobo ou assustador. O pequeno e delicado broto nunca saberia seu potencial se ficasse seguro dentro de sua semente… comece a brotar e seja brincalhão.
Hidrate Seu Corpo: Beba de oito a dez litros. copos de água diariamente. Use água filtrada, não gaseificada. Adicionar um pouco de suco de limão dá um sabor agradável e o limão nutre o fígado.

Medicina Tradicional Chinesa (MTC) e Medicina Ocidental (MMO)

Medicina Tradicional Chinesa (MTC) e Medicina Ocidental (MMO)

A palavra medicina, derivada do latim “ars medicina”, e significa a arte da cura.

A escola médica, hoje denomina de medicina moderna ou ocidental (MMO), tem seus primeiros passos no Império Aquemênida (Primeiro Império Persa 550–330 A.C), ou entre 460 a 377 A.C, relacionado a época de Hipócrates.

A Medicina Tradicional Chinesa (MTC), ou Medicina Chinesa tem sua história não exatamente atrelada exclusivamente a China que conhecemos hoje, e sim a Ásia, ao longo de milhares de anos, quando foram se consolidando as fronteiras dos atuais países e desenvolvendo uma civilização que reuniu mais da metade das descobertas e invenções tecnológicas do “mundo moderno”, os primeiros registros são atribuídos ao Imperador Amarelo (Huang Di), imperador na Dinastia Xia entre 2697 a 2597 A.C).

Ou seja a MTC precede os primeiros passos da MMO em mais de 2100 anos, contemporânea a origem da Medicina Ayurveda (a civilização mais antiga de que se tem notícia no vale do Indo é a de Harappa, que surgiu por volta de 3000 anos A.C.), e que tem fortes traços de semelhança, como os cinco movimentos.

O conceito de medicina tradicional refere-se a práticas, abordagens e conhecimentos, incorporando conceitos materiais e mentais, técnicas manuais e exercícios, aplicados individualmente ou combinados, a indivíduos ou a coletividades, de maneira a tratar, diagnosticar e prevenir doenças, ou visando a manter o bem-esta

A intenção de tratar problemas de saúde não muda de uma medicina tradicional para medicina moderna.

A Medicina Tradicional Chinesa (MTC) tem sua base enraizada na tradição, na cultura chinesa, enquanto a Medicina Moderna Ocidental (MMO) é um ramo da medicina empírica ocidental.

A diferença das duas medicinas está na forma de abordar o indivíduo, como são realizado o diagnóstico, a estratégia terapêutica e o tratamento. Na MTC se faz diferenciação de síndromes e na MMO faz diferenciação de doenças.

A diferenciação de síndrome permite na MTC observar o indivíduo como um todo, não separando aspectos físico, corpo, aspectos emocionais, aparelho mental, manifestação do espírito, sistema de crença, e sua troca com o ambiente onde está inserido.

Por outro lado na MMO divide-se o indivíduo em cabeça, tronco, membros e dissocia corpo, mente e espírito.

Na Medicina Tradicional Chinesa a doença não é o foco e sim o indivíduo na sua totalidade”

Independentemente da medicina a consulta se inicia de uma anamnese, a partir desse questionário inicial se elabora a forma de tratamento.

O médico (MMO) a partir de uma boa avaliação clínica, pode solicitar exames complementares a fim de fechar o diagnóstico, que depende do relato do paciente, da inspeção física e exames laboratoriais ou de imagens, analisa-se assim as informações permitindo elaborar o diagnóstico nosológico e posteriormente o tratamento, que pode incluir, desde orientações, prescrição de medicamento alopático, cirurgia e em alguns casos, tratamentos com radioterapia e/ou quimioterapia.

Na Medicina Tradicional Chinesa, também pode se valer dos mesmos recursos da MMO (exames laboratoriais e de imagens), com o intuito de enriquecer o profissional para finalizar seu diagnóstico, porém eles não são a base da anamnese ao diagnóstico sindrômico. O diagnóstico da MTC é energético, seguindo quatro tempos de exame: 1) observação, 2) questionamento, 3) inspeção e 4) palpação; que levam a um padrão energético de uma síndrome.

Portanto, cada síndrome apresenta distúrbios em padrões diferentes, o que mostra várias possibilidades de síndromes numa mesma doença. Uma outra característica do diagnóstico da MTC é a observação da língua e a palpação do pulso que ajudam a entender o interior do indivíduo e suas manifestações externas. A forma de tratamento pode ser realizado de diversas formas: prescrição de medicamentos fitoterápicos; acupuntura, moxabustão, ventosaterapia, auriculoterapia, massagem; dieta e exercícios terapêuticos (qigong, wuqinxi, entre outros).

Num quadro de dor de queimação no estomago, um médico ocidental possivelmente verá a dor como uma gastrite ou esofagite, causada por uma inflamação, infecção ou erosão do revestimento estomacal. A MTC vai ver a queimação sendo causada por uma invasão de frio, calor, ansiedade, irregularidade alimentar, ingestão de álcool, efeito colateral de medicamentos etc.

Em cada um desses casos, o tratamento da MTC é diferente. No caso de ansiedade, por exemplo, buscamos saber quais os órgãos estão em desarmonia, ajudamos esses órgãos a se regularem e acabamos com a causa do problema.

Uma medicina não é melhor do que a outra. Na verdade, elas se complementam. Na China, médicos de MTC têm a autonomia para tratar seus pacientes com qualquer uma das medicinas, e dão essa opção de escolha de tratamento aos seus pacientes.

O paciente escolhe ser tratado com medicamentos químicos ou uma fórmula natural de componentes da fitoterapia chinesa. Porém, uma fórmula chinesa receitada a um paciente nunca é igual a de outro paciente, mesmo que as síndromes sejam iguais, porque cada um tem características diferentes e é através delas que determinamos um tratamento individualizado e com nenhum ou pouco efeito colateral.

Algumas instituições de saúde em nosso país já fazem uso de técnicas da MTC, A Unifesp possui um ambulatório de MTC do Setor de Investigação de Doenças Neuromusculares e os tratamentos são definidos em conjunto.

Inúmeros benefícios são observados com a utilização da medicina chinesa em diferentes tratamentos como, por exemplo, no alívio de estresse, tensão pré menstrual, melhoras de quadros de insônia, controle e gerenciamento das emoções entre outros.

A ansiedade, depressão e estresse podem ser melhorados com a introdução de terapias como acupuntura, auriculoterapia, massagens terapêuticas, dietoterapia entre outras. Como a medicina tradicional chinesa olha para a pessoa e não doença esse tipo de tratamento fica mais direcionado e individualizado se tornando uma terapia muito eficaz.

Sua aplicação no combate a insônia é muito eficaz e o mais importante sem uso de medicamentos pesados.

O combate a problemas respiratórios de forma geral e na asma e alergias, porque a acupuntura promove a diminuição de mediadores específicos que estão envolvidos na cascata de processos inflamatórios. Ela age liberando analgésicos naturais na corrente sanguínea.

A acupuntura trata os estados emocionais como ansiedade e insônia que, muitas vezes, tem implicações nas compulsões alimentares. Com essa terapia pode-se observar melhora em quadros associados ao comer compulsivo favorecendo o emagrecimento.

A ação da acupuntura não se limita a um único sintoma, como ela trata a ansiedade, depressão e atua como um anti-inflamatório natural estimulando nosso corpo a liberar substâncias que atuam nessa sinalização. Através da melhora desses quadros também atua no alívio dos sintomas da TPM, menopausa e infecções urinárias.

Além da melhora dos quadros citados ela também alivia as dores crônicas como fibromialgia, lombalgia e enxaquecas. Estimulando pontos que promovem efeito anti-inflamatório e relaxante muscular. Muitos terminam reduzindo a dose de medicamentos anti-inflamatórios após a introdução da acupuntura como terapia coadjuvante para tratamentos de dores crônicas.

Quais são as técnicas da Medicina Tradicional Chinesa?

Moxabustão

Essa técnica consiste em aplicar calor de forma direta ou indireta na pele com auxílio de um bastão enrolado com ervas medicinais. Para a medicina chinesa a aplicação desse calor na pele contribui para liberar o fluxo de energia acumulado em alguns locais do corpo. Essa liberação auxilia no tratamento de algumas doenças como a enxaqueca, dores nas costas e artrite, além de favorecer o bem-estar mental.

Massagem Terapêutica

A massagem terapêutica procura purificar, tonificar e harmonizar as energias que estão associadas aos órgãos e para promover a melhora da circulação sanguínea.

Conclusão

É importante trazer isso para que a comparação ou luta de interesses coorporativas de categorias deveriam dar lugar a uma percepção de que tudo é UNO, tudo é uma coisa só e que o grande objetivo deveria ser a saúde das pessoas, respeitando as limitações obviamente existentes entre a MTC e a MMO.

Somente quando isso ficar claro e as ideias de ego dos sistemas caírem, será possível perceber que apesar de usarem caminhos distintos o destino é o mesmo, e as formas de atuação são apenas uma expressão de nossa cultura, humanidade e que ao deixar o universo fluir tudo pode ser transformado para o amor.

O que é Reiki?

O que é Reiki?

Reiki é uma técnica antiga pela qual podemos ativar nosso poder de cura inato e receber a ajuda que precisamos para corrigir desequilíbrios energéticos.
O ato de impor as mãos sobre o corpo humano ou sobre um animal para transmitir bem estar e aliviar a dor nos remete ao limiar dos tempos.
Quando alguém sente dor, a primeira coisa que faz é colocar as mãos sobre a região dolorida. Quando uma criança cai e machuca o joelho, ela quer que sua mãe a toque (ou a beije) para que melhore. Quando uma criança está doente ou com febre, o instinto materno a faz pôr a mão na testa da criança.
O toque humano transmite calor, serenidade , cura, carinho e amor.
O Reki na atualidade segue em sua maior parte os conceitos de Mikao Usui, um monge budista nascido no Japão em 1865, que segundo a lenda teria resgatado o conhecimento da cura física durante uma meditação de vinte e um dias.
Usui explicava que, “todos os seres inflados pelo sopro da vida podem praticar o Reiki”. Para denominar o poder que sentia dentro de si, Usui criou o conceito Shin Kaizen Usui Reiki Ryoho que significa: método Usui de cura por meio da energia Espiritual (ou alma) para o aperfeiçoamento da mente e do corpo.

Na época eram praticados pelo menos ouros quatro tipo de Reiki no Japão, a maioria deixa o usuário esgotado, totalmente exaurido, pois usava a própria energia vital para proporcionar a “cura”. E foi exatamente a insatisfação de Usui que proporcionou a origem do Reiki como o conhecemos hoje fruto da escola que criou conhecida como Usui Reiki Ryoho Gakkai.

Ele buscava uma forma de curar as pessoas através da energia vital, mas sem ter ela exaurida.

Após a morte de Mikão Usui em 1926, vários alunos o substituíram sendo os mais destacados no Ocidente, Yoshihiru Watanabe, J. Ushida, e Chujiro Hayashi.

Chujiro Hayashi desenvolveu sua própria técnica e em 1930 ele estabeleceu o Hayashi Reiki Ryoho Kenkyukai (Associação de Pesquisa em Tratamento de Reiki Hayashi). Deixou o Usui Reiki Ryoho Gakkai em 1931, formando a sua própria clínica, onde aplicou aulas e tratamentos Reiki.

Hayashi treinou a japonesa-norte-americana Hawayo Takata na aplicação de Reiki e em 1938 ela se tornou Mestra da terapia. Takata fundou várias clínicas de Reiki em todo o Havaí e pode ser considerada a principal difusora do Reiki no Ocidente.

Com a vinda do Reiki para o ocidente tivemos uma grande diversidade de linhagens, entre elas o surgimento do sistema criado pelo mestre William Lee Rand por volta de 1989, ano em que se tornou Mestre e que tinha como base o Raku Kei Reiki, ensinado pelos mestres Isis Ishikuro e Arthur Robertson e no Usui Shiki Ryoho, ensinado pela mestra Phyllis Lei Furumoto neta da mestra Takata.

Em 1991 criou o Centro Internacional de Treinamento de Reiki (ICRT), onde difunde suas ideias e cursos. O Sistema Usui Tibetano, segue a linha do Usui Shiki Ryoho da linhagem da Takata.

Pela Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), instituída pela Portaria 971 GM/MS de 3 de maio de 2006, o Reiki esta contemplado como uma técnica de terapia complementar integrativa e a define como:

“uma prática de imposição de mãos que usa a aproximação ou o toque sobre o corpo da pessoa com a finalidade de estimular os mecanismos naturais de recuperação da saúde. Baseado na concepção vitalista de saúde e doença também presente em outros sistemas terapêuticos, considera a existência de uma energia universal canalizada que atua sobre o equilíbrio da energia vital com o propósito de harmonizar as condições gerais do corpo e da mente de forma integral.
A terapêutica objetiva fortalecer os locais onde se encontram bloqueios – “nós energéticos” – eliminando as toxinas, equilibrando o pleno funcionamento celular, de forma a restabelecer o fluxo de energia vital.
A prática promove a harmonização entre as dimensões físicas, mentais e espirituais. Estimula a energização dos órgãos e centros energéticos. A prática do Reiki, leva em conta dimensões da consciência, do corpo e das emoções, ativa glândulas, órgãos, sistema nervoso, cardíaco e imunológico, auxilia no estresse, depressão, ansiedade, promove o equilíbrio da energia vital.”

Assim, o reiki no conceito legal e histórico está intimamente ligado as ideias da Tradicional Medicina Chinesa, usando a energia vital “QI”.

Reiki escreve-se normalmente em shinjitai kanji: 霊気 ou no silabário katakana: レイキ

É composto pelas palavras: Rei = “espírito, milagroso, divino” e ki (qi): “gás, energia vital, sopro de vida, consciência”).

O Reikiano canaliza essa energia do universo, bem como o Ki do planeta pelos chacras plantares, essas duas energias se encontram no chacra cardíaco e a interação com a própria energia do Reikiano permite a emissão do Reiki.

Assim, não existe uma energia Reiki, ela é criada por esse processo de alquimia interior. Contudo, o Reikiano não é responsáveis pela cura mas serve de canal para a energia de cura.

Cura aqui não deve ser vista como livrar o paciente de todos os sintomas, mas na verdade cura pode ser o alívio desses sintomas e ou uma mudança física, emocional e espiritual o alinhando com a sua vida.

O Reiki pode ajudar entre outras coisas:

  • Equalizar e equilibrar emoções, diminuindo por exemplo a ansiedade e medo;

  • Remoção de bloqueios energéticos;

  • Solução de questões emocionais;

  • Equilibrar a energia que corre por nosso sistema energético;

  • Proporcionar cura e apoio energético para animais;

O Reiki pode ser aplicado em pessoas, animais, plantas, pessoas, situações especificas, situações presentes, futuras e passadas.

No Ocidente, no Reiki Usui as iniciações foram divididas em 4 etapas:

  • Nível I – O Despertar – Shoden;

  • Nível II – A Transformação – Okuden;

  • Nível IIIA – Realização ou Mestre Interior – Shinpiden;

  • Nível IIIB – Mestrado – Gokukaiden;

Os níveis são sequenciais e o ideal é deixar um período entre uma iniciação e outra, o intervalo de tempo permite aproveitar bem o que cada nível oferece, sendo que o mínimo sugerido são 21 dias e não há um tempo máximo para o próximo nível.

Gosto de esperar em média quatro meses entre o nível I e o II, e seis meses para o nível IIIA.

NÍVEL I – O DESPERTAR (Shoden)

No nível I nos ligamos novamente com nosso corpo físico. Este veículo tão importante para a nossa existência no planeta. A energia do Reiki atuará recuperando você do cansaço excessivo, repondo seu nível de energia físico com mais rapidez e facilidade.

Sem precisar buscar está energia em outras pessoas você poderá se dedicar mais a você mesmo. Aqui você também aprenderá a se conhecer melhor;

Neste nível você poderá aplicar Reiki em si mesmo, a autoaplicação e em outras pessoas, Basta tocar ou aproximar as mãos do corpo da pessoa que estiver necessitando e o Reiki fluirá naturalmente;

O foco do trabalho é a mente consciente.

NÍVEL II – A TRANSFORMAÇÃO​

Há um aprofundamento no campo energético do iniciado, que começa a promover tratamentos mentais e emocionais; a aprender técnicas específicas como o envio de tratamento a distância, a cura mental que promove maior clareza mental e acesso a padrões inconscientes; e a cura emocional.

NÍVEL III A – A REALIZAÇÃO

MESTRE DE SI MESMO

Aprofundamento no fluxo de energia, aumento da percepção e da expansão da consciência enquanto se torna “realizado” e “mestre de si mesmo”. São apresentadas ferramentas para cuidar da parte espiritual, técnicas mais avançadas de harmonização, além da capacitação para enviar REIKI a distância para multidões.

Após este nível, o aluno está preparado, inclusive, para trabalhar profissionalmente com o REIKI.

NÍVEL III B – MESTRADO

Nesse grau o mestre Reiki, assume diversas obrigações especificas e inicia seu caminho no Reiki, começando sua própria linhagem de discípulos e alunos.

A iniciação é o processo através do qual surge o Reikiano, deve ser realizado por um mestre em Reiki devidamente habilitado. Ele é o facilitador da transferência de energia que ocorre durante a iniciação.

Reiki é uma prática independente, no entanto a sua associação com outras “Pics”, pode ser muito benéfica e eficiente.

Medicina Tradicional Chinesa – MTC

Medicina Tradicional Chinesa – MTC

A medicina tradicional chinesa (MTC – 中药), também conhecida como medicina chinesa é a denominação usualmente dada ao conjunto de práticas de medicina tradicional em uso na China, desenvolvidas no curso de sua história, história esta que não corresponde exatamente a China que conhecemos hoje, e sim a Ásia, ao longo de milhares de anos, quando foram se consolidando as fronteiras dos atuais países.
Dessa forma a MTC deve ser vista como uma “sistematização” das mais antigas formas de medicina oriental, abrangendo, para fins de estudo, as outras medicinas da Ásia, como os sistemas médicos tradicionais do Japão, Taiwan, da Coreia, do Tibete, da Mongólia e da Índia.
Atualmente a MTC, no Ocidente é utilizada principalmente como medicina alternativa, com caráter integrativo e complementar – não substitutivo – à medicina alopática.
Na China, Coreia e Japão em menor grau é usada de forma concorrente com o que se conceituou chamar de medicina ocidental.
A MTC foi desenvolvida empiricamente a partir da experiência clínica, e documentada em muitos textos, hoje clássicos, como o livro do imperador Amarelo.
Se fundamenta numa estrutura teórica sistemática e abrangente, de natureza filosófica, ela inclui entre seus princípios o estudo da relação do yin/yang, da teoria dos cinco elementos e do sistema de circulação da energia “Qi”, pelos meridianos do corpo humano.
A MCT tem, por princípio básico, a teoria da energia vital do corpo (Chi ou Qi) que circula pelo corpo através de canais, chamados de meridianos, que possuem ramificações que os conectam aos órgãos.
Os conceitos de “corpo” e “doença” utilizados pela Medicina Tradicional Chinesa se baseiam em noções da cultura da época, similar à teoria europeia dos humores (humorismo), em voga até o advento das pesquisas médicas modernas dos anos 1800.
Assim, não deve ser vista como misticismo e ou magia, mas como uma técnica que precede os conceitos atualmente utilizados de para designar técnicas científicas.
Infelizmente com o advento do Iluminismo, se iniciou uma verdadeira forma de barreira a quaisquer culturas que não se encaixasse aos modos operandi então surgidos.
Nos últimos dois séculos no ocidente se buscou sufocar quaisquer práticas que não correspondessem aos conceitos científicos que surgiam e que hoje ignoram suas próprias origens, nesse ponto semelhante a origem da MTC.
A virada nesse conceito começou a ser dada com a criação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS (PNPIC), como técnicas transversais em suas ações no cuidado clínico e podem estar presentes em todos os pontos da Rede de Atenção à Saúde do SUS e atendimentos privados. P
Prioritariamente na Atenção Primária com grande potencial de atuação.
Uma das abordagens desse campo são a visão ampliada do processo saúde/doença e da promoção global do cuidado humano, especialmente do autocuidado. As indicações são embasadas no indivíduo como um todo, considerando-o em seus vários aspectos: físico, psíquico, emocional e social.
Entre as principais diretrizes da PNPIC está o aumento da resolutividade dos serviços de saúde, que ocorre a partir da integração – ao modelo convencional de cuidado – de racionalidades com olhar e atuação mais ampliados, agindo de forma integrada e/ou complementar no diagnóstico, na avaliação e no cuidado.
Por sua vez a Portaria nº 971, de 3 de maio de 2006, do Ministério da Saúde, aprovou a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde (SUS) em consonância com a Estratégia da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre Medicina Tradicional 2002-2005 que propõe aos membros formularem e implementarem políticas de integração da Medicina Tradicional com a Medicina Complementar e Alternativa.
Entre as 28 práticas elencadas na PNPIC, 05 tem a sua origem na MTC sendo elas:

  • Acupuntura (针刺);
  • Auriculoterapia (耳穴疗法);
  • Reflexologia;
  • Qi Gong
  • Fitoterapia

A MTC é uma abordagem terapêutica que tem como bases fundamentais avaliar o estado energético e orgânico do indivíduo, na inter-relação harmônica entre as partes, visando tratar quaisquer desequilíbrios em sua integralidade.
A MTC utiliza como procedimentos diagnósticos, na anamnese integrativa, palpação do pulso, inspeção da língua e da face, entre outros; e, como procedimentos terapêuticos, acupuntura, ventosaterapia, moxabustão, plantas medicinais, práticas corporais e mentais, dietoterapia chinesa, fitoterapia, entre outras.
O conceito básico é que causas externas (doenças, traumas e patógenos) e internas (emoções, causas genéticas, e ou mal funcionamento de órgãos), causam uma estagnação da energia vital, denominada Qi.

Na cultura tradicional chinesa, o Qi (também grafado como chí na romanização Wade-Giles ou ki na romanização do japonês) é um elemento que se manifestaria como uma força cósmica e vital que criou e permeia todo o universo.
Qi se traduz como “ar” e figurativamente como “energia material”, “força vital” ou “fluxo de energia”.
Qi é o princípio fundamental da medicina tradicional chinesa e das artes marciais chinesas. A prática de cultivar e equilibrar o Qi é chamada de qigong.
Concepções filosóficas do Qì são encontradas desde o início da história registrada do pensamento chinês. Referências ao Qì ou conceitos filosóficos semelhantes relativos a um tipo de energia metafísica que permeia e sustenta os seres vivos são encontradas em vários sistemas de crenças, presentes em culturas de todo o mundo, especialmente na Ásia.
Uma das mais importantes figuras da mitologia chinesa é Huang Di, ou o Imperador Amarelo. Ele é considerado um herói cultural que teria vivido há 5 000 anos atrás e que coletou e formalizou muito do que subsequentemente se tornou conhecido como medicina tradicional chinesa. A compreensão do conceito de Qi é um fundamento desta forma de medicina tradicional.

A teoria da Medicina Tradicional Chinesa afirma que o corpo tem padrões naturais de Qi que circulam por canais denominados meridianos.
Não é possível entender completamente o conceito de Qi da medicina tradicional chinesa sem compreender, também, o conceito de Yin e Yang, já que os teóricos da medicina tradicional chinesa, como Zhang Zai (1020-1077 EC) e Xun Kuang (313-238 AEC), consideravam o Qi como uma coisa material e imaterial ao mesmo tempo, com a capacidade de se manifestar de diferentes formas, dependendo apenas de sua tendência para Yin ou Yang.
As técnicas da MTC, permitem harmonizar a circulação da energia pelo corpo, promovendo o desbloqueio restaurando a saúde.

Tema: Elation por Kaira.